ASSUMIDAMENTE VICIADO

Não sei como isso foi acontecer, mas justo eu, que sempre disse não, categoricamente, aos joguinhos viciantes de computador, pois nos últimos anos não tenho tido tempo disponível pra isso, às vezes nem nos finais de semana, fui inventar de ver como era (só ver como era) o jogo The Sims 2, que um amigo do meu irmão instalou no meu PC.

 

Fui olhar porque estava crente que era super chato. Sempre que via meu primo Edney jogando, pensava comigo mesmo: "Meu Deus, como é que ele consegue? Deve ser um saco! Eu, hein!" E torcia pra que ele não me desse o CD, pois tinha prometido me emprestar pra que eu instalasse no meu micro. Só que outra pessoa acabou instalando. Por isso quero agradecer publicamente a ele: Valeu, Dinho, obrigado por me apresentar ao maravilhoso mundo dos Sims!

 

Gente! E não é que o negócio é bom? Principalmente pra quem não tem o que fazer (mas eu tenho, tá, e muito!), pois quando se está jogando você não vê o tempo passar. Adoro esse tipo de game em que controlamos personagens. Ver o desenrolar da vida deles, fazê-los evoluir, coisa e tal. Mas também tem seus efeitos colaterais:

 

Me peguei ontem à noite ligando pro Dinho pra perguntar:

- Ei, como é que eu faço um filho?

Ou no meio da aula pensando: "preciso colocar Júlio (filho do casal que criei) pra estudar mais, ou ele não entra pra escola particular!". É, gente, é esquisito mas é assim mesmo. Aliás, desde que o mundo é mundo, vida de viciado tem dessas coisas...