29 de novembro de 2008

Mais um caso de telefone "sem fio"



Na maioria das vezes, é melhor você ir pessoalmente dar o seu recado, pois, assim como acontece naquelas ocasiões em que brincamos de "telefone sem-fio", a mensagem não é passada da forma que deveria. Veja abaixo um caso totalmente verídico* que aconteceu em uma importante empresa pernambucana:


Do Presidente para o Diretor:
Na próxima sexta-feira, às 17 horas, o cometa Halley estará passando por esta área. Trata-se de um evento que ocorre a cada 76 anos. Assim, por favor, reúna os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno. Se chover não será possível ver o espetáculo a olho nu.

Do Diretor para o Gerente:
A pedido do presidente, na sexta-feira às 17 horas, o cometa Halley passará sobre a fábrica. Se chover, por favor, reúna os funcionários, todos com capacete, e os encaminhe ao pátio, onde o raro fenômeno terá lugar, o que ocorre a cada 76 ano a olho nu.

Do Gerente ao Supervisor:
A convite do nosso querido presidente, um tal Sr. Halley de 76 anos vai aparecer nu no pátio da fábrica e depois imitar um cometa, usando apenas capacete, quando irá explicar o fenômeno da chuva para os seguranças.

Do Supervisor para o Chefe:
Todo mundo nu, na próxima sexta, às 17 horas, no pátio da fábrica, pois o presidente Sr. Halley estará lá para mostrar o raro filme O Fenomenal Cometa. Caso comece a chover, o que ocorre a cada 76 anos, por motivo de segurança coloquem os capacetes.

Mensagem afixada no quadro de avisos:
Nesta sexta-feira o presidente fará 76 anos. A festa será às 17 horas no pátio da fábrica. Vão estar presentes para animar o evento, nus, Bill Halley e seus Cometas. Todo mundo deve estar de capacete. O espetáculo vai acontecer mesmo que chova, porque a banda é um fenômeno.


* Há controvérsias... ;D

22 de novembro de 2008

20 maneiras de ser mais criativo e original


1 Saiba que há um tesouro em sua cabeça – uma mina de ouro entre as suas orelhas. Construir um computador com as mesmas características de seu cérebro custaria bilhões de dólares.
2 Todo dia escreva pelo menos uma idéia sobre assuntos de seu interesse profissional e social.
3 Escreva seus objetivos de vida e carregue sempre a relação no bolso.
4 Faça anotações. Não saia de casa sem papel e lápis ou algo para escrever. Anote tudo, não confie na memória.
5 Armazene idéias. Classifique-as por assunto em envelopes ou em um caderno. Idéias para a casa, para aumentar a sua eficiência no trabalho, para ganhar mais dinheiro. E vá aumentando esse banco de dados por meio de leituras, viagens, conhecimentos adquiridos com novas pessoas, filmes, competições esportivas, etc.
6 Observe tudo cuidadosamente. Observe e absorva como se fosse a última vez que você fosse ver.
7 Desenvolva sua curiosidade sobre pessoas, coisas, lugares. Ao falar com outra pessoa, faça com que ela se sinta importante.
8 Aprenda a ouvir tanto com os olhos quanto com os ouvidos. Perceba o que não foi dito.
9 Descubra novas fontes de idéias, por meio de novas amizades, novos livros, assuntos diversos e até artigos como este.
10 Compreenda primeiro, julgue depois.
11 Mantenha o sinal verde de sua mente sempre ligado, sempre aberto.
12 Procure ter uma atitude positiva e otimista. Isso ajuda você a realizar seus objetivos.
13 Escolha uma hora e lugar para pensar e produzir conhecimentos novos todos os dias.
14 Enfrente seus problemas de maneira ordenada. Uma delas é descobrir qual é realmente o seu problema. Caso contrário, você não vai achar a solução. Faça seu subconsciente trabalhar. Fale com alguém sobre a idéia, não a deixe morrer.
15 Construa grandes idéias. Combine-as. Adapte-as. Modifique-as. Aumente-as. Diminua-as. Substitua-as. Reorganize-as. E, finalmente, inverta as idéias que você tem.
16 Evite situações que enfraqueçam o cérebro: barulho, fadiga, negativismo, dietas desequilibradas, excessos em geral.
17 Crie grandes metas, grandes objetivos.
18 Aprenda a fazer perguntas que desenvolvam o cérebro: o que, quem, quando, onde, como, qual e por quê.
19 Lembre-se de que uma idéia razoável posta em ação é muito melhor que uma idéia arquivada.
20 Use seu tempo com sabedoria. Lembre-se de que grandes livros e grandes composições musicais foram criadas no tempo ocioso de seus criadores.
SCHULTZ, W. Criação e consumo. In: MARCHIONI, R. Criatividade e redação. São Paulo: Loyola, 1999, p.21.

9 de novembro de 2008

Cover de Michael Jackson comemora 20 anos de carreira em Nazaré da Mata


















Michael Jackson está comemorando 25 anos do lançamento do álbum Thriller. O clipe do single foi sucesso mundial e influenciou muitos fãs a imitá-lo em todos os países. No Brasil não foi diferente, muitos deles surgiram e continuam no ofício de imitar o pop-star, agora decadente, até hoje. Um deles, em Pernambuco, na cidade de Nazaré da Mata, destaca-se dos demais, por ir além da simples imitação do ídolo. Há duas décadas, Siboney Assis produz filmes, CDs, peças teatrais, eventos culturais, além de escrever enredos para a escola de samba local e contos adultos para uma revista de circulação nacional. Ele me recebeu em sua casa, no bairro do Sertãozinho, no último domingo, onde me contou detalhes desses mais de 20 anos de trabalho.

Você ficou conhecido na sua cidade pelas performances de Michael Jackson que fazia, foi influenciado por ele que você iniciou sua carreira artística?
Sim, eu já era fã do Michael, e o sucesso que ele vinha fazendo naquela época, década de 70, me influenciou. Não que eu me ache parecido com ele, mas fazendo laboratório e testes fotográficos, a gente viu que a caracterização me deixava bem parecido com ele. Essa semelhança me deu mais vontade de me expor ao público, pois gosto muito de representar personagens, também gosto muito de teatro. Quando comecei vieram muitos convites para apresentações em Nazaré da Mata.

Quais outros personagens você interpretou no início da sua carreira?
Foram muitos: Ney Matogrosso, Gretchen, Maria Alcina, que eu fiz na cidade de Limoeiro, onde fui muito aplaudido, pois o povo de lá é muito caloroso e receptivo. No mesmo dia lá se apresentou o cantor Leornardo Sullivan, irmão do cantor Michael Sullivan, seu show também fez muito sucesso. Depois disso a caracterização do Michael Jackson foi se popularizando mais ainda e fez com que crescesse ainda mais a vontade de fazer as minhas loucuras. Muitos deles fiz no “Ky Show”, que era um show de variedades que existia aos sábados aqui na cidade de Nazaré. Era demais, o público só ia pra casa depois que eu me apresentasse. (ri orgulhoso). Inclusive, na época, existia um cantor profissional que estava cantando e foi vaiado pelo público, pois todos queriam que eu entrasse logo no palco. Quando entrei a platéia foi ao delírio!

Você está comemorando, agora em fevereiro, vinte anos do lançamento do seu primeiro filme, intitulado “O Espantalho”. Ainda hoje o filme faz muito sucesso na cidade, pois as pessoas procuram o DVD nas locadoras locais. À que você atribui toda essa popularidade do filme?
Bom, acho que essa popularidade é graças ao povo mesmo. As pessoas reconhecem o meu talento, graças a Deus e graças também à minha equipe de teatro, aos atores que trabalharam comigo. Todos são responsáveis pelo sucesso do filme, embora o filme seja tão velho, mas pra muita gente ainda é novo.

Vendo o filme, pude perceber que ele não teve um orçamento muito alto. Foi muito difícil produzi-lo?
Foi, claro. Primeiro porque os atores não eram profissionais, depois porque só tínhamos autorização pra gravar por uma hora, num dia de domingo. Foi difícil fazer tudo naquele tempinho tão curto. Daí o filme não ficou exatamente como tínhamos pensado, mas considero que o resultado ficou bom, pois ainda hoje as pessoas querem assistir pra se divertir e rir da gente. Valeu a pena!

Além de cineasta, você canta, escreve textos, atua, ou seja, é um artista de talentos múltiplos. Qual dessas atividades te dá mais prazer?
Olha, na realidade, eu gosto muito de ler. Ler e compor são os melhores momentos pra mim, pois acho que tudo aquilo que vem de você, vem da sua alma. Quanto às músicas, textos de teatros e trabalhos em línguas estrangeiras, também me dão muito prazer. Tenho muitos amigos de outros países por conta dos textos em outras línguas que escrevo. Mas a leitura pra mim é a arte ideal.

E de todas essas suas facetas, qual delas você acha que desempenha melhor?
Acho que me saio melhor como produtor de teatro. Gosto de produzir um espetáculo e dirigi-lo. Embora no percurso surjam muitas dificuldades, mas a arte cênica pra mim é tudo.

Em 2005 você produziu o filme “Anaconda Nazarena”, e só agora ele está sendo lançado. Do que trata o filme?
O filme foi gravado em uma barragem de uma indústria de aves daqui da cidade, e fala de uma serpente que está devorando todo mundo. E no final de tudo...

Você não vai contar o final do filme, não é?
Calma!Só um pedacinho... (risos) no final do filme eu mato o cara que deixou a cobra sair da gaiola, e, no final... assistam!

Você me contou que já escreveu muitos textos, digamos, apimentados. No filme, essa “cobra” aceita uma dupla interpretação?
Na realidade não. (ruborizado) Até porque fizemos uma montagem para representar a cobra.

Perguntei porque você está lançando agora uma coletânea de contos, que vêm sendo publicados ao longo desses anos numa revista para adultos. Que contos são esses?
São contos que considero bastante criativos. Eu gosto de publicar na revista minhas imagens e fazer amizades com muitos leitores da revista (Private). No mês de junho sairá uma nova matéria minha na revista, contendo também várias fotos.

Considerando sua carreira artística de forma geral, qual seria o maior sonho do Siboney Assis?
(risos) Ah, são muitos... mas, artísticamente falando, acho que é ensinar teatro. Inclusive já estou contratado, graças a Deus, pra dar aulas de artes cênicas na cidade de Tracunhaém, que fica vizinha a Nazaré da Mata.

Vamos falar de música. Entre seus quatro CDs gravados, existe um em que você canta serestas em italiano, francês e espanhol. Como você aprendeu esses idiomas?
Através de leituras de livros, pesquisas e me comunicando com pessoas desses países através de cartas. Eu não falo essas línguas fluentemente, mas consigo me comunicar com meus amigos satisfatoriamente.

Qual foi a maior dificuldade que você teve em todos esses anos de carreira?
Foi com a Rede Globo, quando ela lançou um festival de talentos no Faustão onde eu levei uma música, eles ficaram com ela e até hoje não foi apresentada em lugar algum. Isso me frustrou muito, não só a mim quanto aos outros artistas que participaram. Também já me escrevi quatro vezes no festival “Frevança” da prefeitura do Recife. Ela sempre acaba com o festival encima da hora e não devolve o nosso material, essa também é outra frustração que eu tenho. Falando particularmente de Nazaré da Mata, infelizmente moramos em uma cidade que não dá nenhum incentivo para os artistas locais, os políticos não estão nem aí. O apoio só é dado aos que vêm de fora, os que são daqui ficam esquecidos.

Pra finalizar, o que podemos esperar do Siboney Assis para o ano de 2008?Ah, em 2008 estamos com uma peça de teatro humorística, pois acho que estamos numa época em que precisamos sorrir muito e não fazer violência. Nela eu estou fazendo o papel de uma portuguesa que nunca toma banho; e além de tudo tem um CD novo e a minha exposição que estará saindo em março, se Deus quiser. E vamos em frente!