A Rede Record estava indo muito bem, desde que resolveu investir pesado no jornalismo, e levar a sério seu núcleo de teledramaturgia. Resultado: desbancou o desorganizado SBT na vice-liderança da audiência na TV aberta nacional. Porém, colocar no ar o reality-show "A Fazenda", eu considero como um retrocesso. Os participantes, artistas que passam longe do título de celebridade, vivem um dia-a-dia de naturalidade artificial, fingindo que estão no Big Brother Brasil, o mais famoso programa dessa linha de shows. Sem contar com a atuação do jornalista Brito Júnior, que se mostra despreparado enquanto brinca de Pedro Bial.
Considerando que "nada se cria, tudo se copia", entende-se pegar carona em uma atração que faz sucesso há nove anos, como é o caso do BBB. Mas copiar um programa que, na minha humilde opinião, não tem absolutamente nada a ser copiado, é um erro incorrigível, e eu pensava que este erro a Record nunca iria cometer, já que, ultimamente, tem sido feliz na escalação de suas atrações. Mas tudo bem, já que o programa está no ar, deixa rolar. Só faço uma sugestão para as próximas edições: pelo conjunto da obra, trocar o nome de "A fazenda" para "O Curral". E aí? Nada mal!
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