O programa Ídolos, da rede Record, dia desses me chamou a atenção com uma cena inusitada: o bate-boca entre dois dos seus jurados. O programa, que não tem objetivo algum, pois não conheço nenhum artista de sucesso que tenha vindo de lá, também não tem conteúdo, mas pelo menos serve pra você dar boas gargalhadas com pessoas sem-noção. Mas, calma, não estou falando dos calouros, boa parte deles têm talento. Falo dos jurados, que insistem em nos surpreender em suas interpretações canastronas.
Quem também vive pisando na bola é o sorridente Gugu Liberato. No quadro em que doava uma casa novinha em folha a uma desempregada da cidade de Olinda, o apresentador ficou o tempo todo dando uma "forcinha" pra que a felizarda chorasse. Entende-se: lágrimas abaixo, ibope acima! Mas, ao invés de um imóvel recheados de itens difíceis de manter e administrar, seria mais humano que lhe garantisse uma forma de sustento por alguns meses, mesmo que em uma casa mais modesta. É o conhecido assistencialismo (des)interessado!
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